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Num lugar sem o silêncio

 
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Num lugar sem o silêncio
Com as árvores ao vento
Passarinho cantando nas copas
Aonde eu pudesse contemplar as montanhas
O quanto eu amava minha flor



Despedi-me com um abraço
Ela me disse que amava viver
Ao nascer de um pequeno fruto
Era curioso sobre as orgias
Do espírito que dança fora do corpo



Simplicidade na flauta e violão
Era simples e bonito os caixo de seu cabelo
Sua peça intima á mostra sobre o sol
Ganhou meu olhar na doce flauta
Poderiam ficar curioso sobre sua calcinha



Tentei esconder minhas palavras
Na manhã quando o mundo parou
Com o sol, com a lua e as estrelas
Que a terra deixou o céu cair
Para eu viver este grande amor



No dia santo do nosso casamento
Vejo você dançar de cara feia
Tinha resolvido matar o dançarino
Que pulou nas suas costas com dor
Dançou sobre a morte da barata



Triunfou sobre nossas vidas
Não importa que você seja
Seja uma menina que toca flauta
No sangramento do meu coração invisível
A árvore que plantei no nosso jardim



Lá na montanha com o rio verde
Sempre vem na minha imaginação
Dos seus beijos que sempre amei
Você curou meu sofrimento agudo
Agora só tenho sua alma comigo



Meu silêncio na aldeia
Na doce caminhada sobre a montanha
Admirava seu jeito de viver
Sua coragem, seu amor, á solidão
Despedi-me dizendo sempre amei você


 
Autor
Edilley Possente
 
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Enviado por Tópico
JSL
Publicado: 16/10/2007 12:32  Atualizado: 16/10/2007 12:32
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Mensagens: 681
 Re: Num lugar sem o silêncio
"Dançou sobre a morte da barata"

Confesso que achei seu poema de uma simplicidade surreal e parei e dancei sobre a morte da barata.

Poema bucólico, um néctar para os amantes da natureza.