Forte e atrevida
é a língua dos becos
e morros da vida.
Poucas, as folhas,
quase vivas, permanecem nas mãos
que desenham e pintam ladeiras.
Tolas, choram em vão,
quando chove à tarde
fora e dentro das casas
cobertas com lona e lata.
Poemas em ondas deslizam nas águas.