Desesperado não sei qual é a tua?
Que às vezes me ofertas paixão,
Até dizes que quando estás nua,
O frio que sentes é o da solidão!
Se de te me aproximo, Recuas,
Se me afasto, queres-me de volta...
Dizes até a todo tempo... Eu sou tua!
Daí minha grande revolta!...
Sou paciente, não quero perdê-la,
Jamais, juro, pensei em esquecê-la
Pois és da minha vida a amplidão
Se és louca?...Logo ficarei por desejar-te!
Talvez, com tua aquiescência, amar-te,
Para acalmar o meu ingênuo coração!