tua alma anda livre por outros horizontes
a entardecer segredos.
de repente, o terror!
penso o teu pensamento!
e no fio do instante em que penso
invento teus braços aprisionando
e te prendo anímico a mim
como a abelha ao pólen
como a uva ao vinho.
se invento palavras e alternativas
para saborear a luz que me queima o corpo
é que meu tecer foi em vão.
contudo, ainda caminho no estrangular sereno dos dias.