Perco-me,para algo achar
Andando a luz da loucura
Em cada plateleira,em cada nota
Vejo muitos rostos,mas
Suas almas,suas almas desfiguradas pela fome
Fome de vários tipos,das quais desconheço a muitas
Em terra firme,
Entre o céu e o inferno
O pouco que tão me importa
Parece não ser nada,
É estranho quando aqueles que você olhava nos olhos,
Já não tem mais nada pra ver
Sou um humano e não conheço o amor,
Sou um humano e não conheço a dor,
Sou um humano e não conheço nada,
Conheço apenas aquilo que posso o ver e tocar
Sinto-me limitado por meus próprios objetivos,
Sou uma peça,sou parte de um jogo
Como escrever aquilo que não conheço?
Como desenhar aquilo que não vejo?
Como julgar aquilo que não conheço?
aquilo que não sinto?
Como julgar aqueles que não conheço?
Os que não estão comigo desde o começo
Reconheço limitações,
Até o conhecimento limita-se a certas áreas
Hoje procuro as palavras,e não as encontro
Procuro os sentimentos,mas parecem estar em anestesia
Escrever tornou-se cada vez mais racional
Cada vez mais......sem sal,
Lá se vai,
Mais um pequeno poeta