Temos dias que não sabemos que crescemos
Que não sabemos para onde olhar
Passam esses dias e vivemos
Histórias interessantes para contar
Andam os anos a passo de caracol
Pela rua da nossa vida
Por caminhos por ela decidida
Vamos nós fazendo quase de seu anzol
Porém… Há uma altura em que tudo isto pára
Em que o destino é consciência
Em que o ser humano se depara
Com a etapa mais importante da sua essência
Mudamos de simples putos para “iniciados adultos”
Vivemos á luz da responsabilidade
Que por si só mede agora a realidade
Dos nossos destinos e actos abruptos
Não tenham medo de ser Homens (e Mulheres)
É só mais uma fase na cantiga
Em tempos passados fomos a espiga
Agora somos mais um no mundo
E ter um curso é bom
Viver ao som do conhecimento
Maneja-lo com apenas o nosso instrumento
Para sermos bons para nós (e pra sociedade)
Não desanimem amigos pequenos e grandes
Todos aprendemos que a vida é em parte uma tortura
Com ela somos moldados como ignorantes
Para ás vezes tentar colar numa sociedade que não nos segura
É um prazer ser eu…
É difícil ver o tempo a passar
E o mundo a querer-nos alimentar
Do pão forte da não cultura
Porém á que o superar
O homem é digno de conhecer
Ser moldado para saber
A real moral de um mundo estranho
Flávio Miguel Pereira, poeta
Desculpem aqueles que me conheçem mas justifico a minha ausência: Entrei e tenho percorrido os mares do ensino superior através do curso de análises clinicas.
Nisto deixo aqui um pequeno desabafo da entrada na faculdade, em poema