Quando as rosas
se escondem
e as esquinas se abrem
a penumbra é uma bruma avermelhada,
onde os lábios dançam
o corpo se aconchega
nos sussurros do teu ouvido…
As mãos caminham
pelos aromas dispersos
do jardim onde os sulcos se movimentam
em talhos de emoção
as pétalas reabrem…
Mergulham na preia-mar
do imensurável (a)mar de fogo
no abrigo da louca palavra
que se fica por um ai
solto na troca de olhares…
O mundo é esquecido
o universo é o espaço aberto…
Ana Coelho
Os meus sonhos nunca dormem, sossegam somente por vagas horas quando as nuvens se encostam ao vento.
Os meus pensamentos são acasos que me chegam em relâmpagos, caem no papel em obediência à mente...