Tão pouco para dizer
neste dia fatigado,
tanto tempo para o ser,
um rapaz que espera sentado.
Espero pelas horas
que passam por mim, lentas,
imagino como me pensas,
como me inventas.
E então vejo florescer a rosa
que já não o quer ser,
reinvento-me em toda esta prosa,
certeza de te querer.
Dou-te uma flor qualquer
na próxima vez que te beijar,
a saudade irá morrer,
e eu vou-te abraçar, vou gostar.