O poeta é um mistério absoluto
Entre as quimeras de esperança
Sopradas a hinos de louvor
Ele é apenas um mensageiro
O mensageiro do amor...
O poeta é rima repleta de alegria
Vem dentro do palco da nossa vida
Entre breves momentos de desabafos
Ele escreve sem dó e nem piedade
O que sua alma aflita a ti, tanto dita...
O poeta é como o Arco- Iris no horizonte
Trazendo-nos as regalias das maravilhas
Entre desenhos e voz dados às lembranças
Entre amores vividos e tanto por vós chorados
Ondas de alegria por só ele eram vividas...
O poeta é um simples anjo, das letras da vida
Pode não ter estudado muito nas universidades
Tirar estágios no simbólico café da esquina
Entre os canecos, botados ao esquecimento
Ele morre esquecido na sua poesia...
Não tenham dó do pobre poeta, não! Sou o poeta.
Aquele que não teme a escravidão da sua secretária
Nem mesmo a ingratidão da sociedade que eu vivi
Apenas se lembrem de mim e da minha obra escrita
Onde a minha alma foi repleta de amor a ti... Oh! Poesia!
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