Pobre homens..
Buscam seus sonhos em meio a pesadelos...
Deixam filhos e mulheres..
Todos para traz ..
Seguem cegos ..
Carregados de suas armas ..
Seus instrumento de trabalho..
Entram em terras alheias...
Entraram na aldeia..
Onde de alheia nada tinha..
Apenas o objeto de seus sonhos..
Foram enganados???
Isso não sei..
Mas seus sonhos de riqueza.. .
Sair da pobreza...
Como sonha qualquer um..
E meio que errantes .. vagaram mata adentro..
Onde estava o brilho.. que eles queriam ..
Brilhava mais que seus olhos..
Muito mais que seus sonhos..
A pedra muito ...cobiçada..
O desejos de muitos amantes..
Em meio a aldeio indígena..
Uma jazida de diamantes..
Ali ficaram.. ali trabalharam..
O pagamento foi fatal..
Uns dizer quer eram vinte e dois..
Outros vinte e cinco..
Todos sonhadores..
Mas que passou dos 100..
Isso eu sei,,
S e rima. . quem se importa ?
Só sabemos que o brilho do diamante naquele não conseguiu
Disfarça o vermelho..
Que tingiu aquele lugar..
De mercúrio??
Não...sangue....
Sangue de homens sonhadores..
Que deixou para traz ,
filhos e amores.
Marcia