Galanteio dos tempos modernos – Lizaldo Vieira
Parece batalha final
Fim de festa
Que se dane a vida
Dos terráqueos e natureza
Beleza não Poe em mesa
Mais ingratidão
Tira a feião
Nunca mais
O cheirinho de mato verde
Nas manhas de chuvisco
O tic tac
Da bica
Enchendo o pote
De dona zefinha
Abram alas
A urbe cresceu
Inchou
Ficou sem prumo
Sem rumo
Sem sorte
Sem norte
Querem assim
Fazer o que
Não reclamem
Porque o mar avança
A Carlota polar derrete
O furacão voraz
Balança a Sapucaí
Enquanto que
O aquecimento
E o efeito estufa
Estão ai
Dando o recado
Mostrando pra que foram chamados
Que se dane
O bom tempo de Gaia
Com florestas intactsa
O rio vivo
Com peixes em piracema
A vida mansa foi ferrada
Vamos lá pro PE da Serra Guia
Ver a maré passar
Lavando pau e pedra
Nas águas de março
Q U E S E D A N E C U S T O d e V I D A - Lizaldo Vieira
Meu deus
Tá danado
É todo santo dia
O mesmo recado
La vem o noticiário
Com a
estória das bolsas
Do que sobe e desce no mercado
De Tóquio
Nasdaq
São paulo
É dólar que aume...