Deixa a luz cair em ti
E iluminar-te a alma e mostrar-te de novo encanto
Ofuscando os males guardados e escondidos
Como se fossem apenas parte de um já passado.
Passado que não volta mais
Que se distancia pelos dias que passam
E pelos novos marcos,
Que a vida te acaba de presentear.
Deixa a chuva molhar-te.
Refrescar-te a alma
Deixa-a apagar a brasa quente
Que te consome o coração
Por causa de um rastilho que não se apagou no devido momento.
Deixa o ar encher-te de novos aromas
Que levemente pairam no ar
E libertar-te do ar já consumido,
Que se mistura com as poeiras passadas
Que por dificuldade não caíram por terra na altura devida.
Deixa o sorriso estampar de novo no teu rosto
Como algo que se ausentou por um tempo
Deixa a alegria invadir o teu espírito
E tomar conta do leme do teu barco.
Deixa a vida dar-te vida de novo
E não desistas de esquecer
Que um dia foste capaz de te lembrar
Que não querias viver.
Escrito por: João Filipe Ferreira (Direitos Reservados)
Textos Registados no IGAC com processo nº 2067/2008
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