A MARCHA DO TEMPO
(Jairo Nunes Bezerra)
À proporção que o tempo avança, caminhamos lentamente! É como
uma advertência ao nosso comportamento... E é nessa ocasião, embora
haja tentativa de omissão, perdura o desejo de regressarmos ao
passado, com o pensamento constante de que agiríamos diferentemente,
e nosso futuro seria outro. Várias ficções, até através de trabalho
cinematográfico, provaram que voltaríamos agir da mesma maneira e
o resultado é o que se nos apresenta no momento: insatisfação!
O homem é produto do meio, embora haja milhares de contestações
a isso, comprovado por resultado isolado, prevalece à dúvida, que
nos leva a crer que apenas sofremos ações! Com jocosidade, certo
escritor comentou: Se o homem fosse produto do meio e sofresse
influência deste, os donos de livrarias seriam os mais cultos de
nossa existência! Os leitores deverão ter notado a mudança brusca:
O comentário era acerca do avanço do tempo e de repente houve
a inclusão do homem produto do meio. São mudanças temporárias
e até às vezes inexplicáveis que perturbam a evolução dos
pensamentos, é quando o alvitre se faz presente.