Agnóstico por doutrina, apolítico
por ideal, fascinado pelo anarquismo
moderado, não deixo de ser um
poeta, que luta por causas, em prol
do povo, que ao mundo pertence.
Não diferencio raça nem cor,
nesta linguagem universal, que me
faz mais rico, através da aceitação,
das distintas ideias e pressupostos.
Do pensamento, faço minha a palavra,
que assenta numa personalidade
forte, que, aos outros, se permite,
através da flâmula, da espontânea
liberdade de expressão. Contrário, a todo o
fundamentalismo e vis ditaduras,
denuncio os verdugos, que queimaram
a flor, razão de ser, de todos os povos,
que se querem livres. Filho de
uma nova Inquisição, que me tenta
castrar, todo eu sou músculos e nervos,
que não se calam nem se atemorizam,
perante o poder vigente, e seus
sequazes, que me tentam silenciar, com a
prisão, como argumento persuasor.
Mas, ah, não seria poeta, se não desse
a cara, para com e para o povo,
em versos libertos, de todas as correntes,
que tentam calar a voz da liberdade.
Jorge Humberto
09/09/11