Poucos podem entender
Escolhas são escolhas
Nos casulos da paz
Regressos são regressos
Escolhas não escolhidas
E as sombras falam
E o silêncio escuta
Em mais uma verdade escondida
Fracos, oprimidos, iludidos
Julgais com um dedo
Mas nem sabeis abrir a boca
Liberdade, paz gritam na hipocrisia do vosso veneno
Quem subjuga seu semblante
Com um sorriso comprometedor
E o entrega a dor
E desse sorriso se alegra
Eu sou que vos quiserdes
Mas não me feche a boca
Já existem vários repetidores
Deixai-me ser pensador
Não poderei vestir vossas vestes
E minha boca sempre se abrira
Na fome da justiça
Vos que tudo sabeis
Não tendes respostas
Eu vos rejeito
Mas não vos odeio
Sementes são sementes
E a terra é quem escolhe
A terra é quem as germina