A DOR UNIFICADA
(Jairo Nunes Bezerra)
O amor virtual, suscetível de se realizar, é o agrupamento de almas, liberadas pela incógnita de um problema não visualizado, mas refreável e ate refratário. Em sua moderação e imunização, apenas vigoram sentimentos. Os desejos carnais, e até o amor no seu ápice, são emanantes das fantasias de cada ser, dando ascendência diferenciadas,
a ponto de um dos envoltos sentir-se desprezado em seus anseios. Na abrangência deve persistir a prudência: - o espaçamento diário até estendível a tempo mais longo. No amor virtual, os lados não são prejudicados, pois são enriquecidos por conhecimentos recíprocos e ainda beneficiados pela fuga da solidão, isto é, tudo torna um momento sagrado verdadeiro e prazeroso. O aconselhável seria a renuncia do anonimato e o convite a uma amizade sincera, o que permitiria uma abertura de comunicabilidade maior, sem traumas, sem fantasias!