em tempos que procuro liberdade
procuro a cada canto
mas fico cada vez escravo
vejo o céu claro
e a escuridão da morte
e fico quieto ao mesmo tempo que fico em movimento
corro entre dias e dias
por onde o meu destino não há destino
sinto-me sem légua
sinto-me sem vontade
quanto sou amoral
me perco nos estreitos de vida
me bato na ocasião perdida
venho ver a dor de vida
e querer a felicidade amiga
não tenho olhar por ela
vejo tribos viverem
vejo canhões atirarem
e na morte tenho amor por ela
no ar amável podre
em vida
que destino
que amiga...