Cá estou eu, falando mais uma vez sobre a virtualidade.
Ontem, li uma matéria que afirma a humanidade da Internet.
Sem dúvidas, a net revolucionou e mudou de forma definitiva e irreversível, o comportamento do ser humano.
É claro que ela tem seus pontos positivos, não há dúvidas.
Nós, escritores, publicamos nossos textos na net esperando retorno e o máximo possível. Nossos sites receberem um número maior de visitas é algo fantástico, quem não gosta?
Estamos vivendo um novo tempo, onde a conexão não pode cair.
Oportunidades se abrem e os mais equilibrados a aproveitam, com êxito.
Como bem disse a matéria da Agência Estado, as pessoas são as protagonistas dessa revolução. Sem elas, a net não seria o que é.
Ela aproxima as pessoas (de forma positiva e negativa), ela divulga notícias (boas e más), ela faz por nós o que nós não podemos fazer, em larga escala, na maioria das vezes.
Fiquei curiosa a respeito do livro do historiador Juliano Spyer, que lançou o livro “Conectado – O que a Internet fez com você e o que você pode fazer com ela” (Editora Zahar, R$ 39,90).
Mais uma vez, reconheço a positividade da Internet, usada para fins proveitosos. Aí me vem à mente que tudo na vida pode ser usado para ambos os fins, o proveitoso e o destrutivo, depende do usuário.
Eu, por exemplo, divulguei meus livros gratuitamente na net, ao invés de partir para uma publicação. É claro que isso ainda vai acontecer, em um período próximo, mas enquanto isso não acontece, meus textos já foram lidos e têm sido lidos por cidadãos de minha cidade, por argentinos, por espanhóis, o que provavelmente não estaria acontecendo se estivesse apenas com exemplares impressos à mão.
A net divulga, ela abrange o mundo.
Continuando a ler a matéria, li então uma frase que me deixou profundamente satisfeita: “...uma geração inteira já vive a Internet em vez de viver “na” Internet.” É isso aí!
É você estar nela, sem deixar ela estar em você.
Cláudia Banegas