Poemas : 

OS PÉS

 


Não é porque és magnífica
Linda, meiga, sensual
És de todo uma doçura
que me desperta a virilidade

Do teu corpo em chamas
Acendo a minha energia
Na boca feito uma tocha
O colo todo é magia
Os seios me alucinam
Sobre uma fronha macia.

O cheiro hipodérmico
do brilho entre as coxas
o sentido oloroso
converge todo meu dorso
Anestesiado e oculto
Em teus pentelhos
Me contorso.

Os pés apenas divisam
A pujante sofreguidão
Friccionam como guereiros
Até rolar-se pelo chão
pungentes num forte orgasmar
Gemidos e ofegos de mãos.

 
Autor
Joel Pereira de Sá
 
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