Interpreto o amor como uma doação,
que determinada pessoa, tem para
com outra, no gesto dado,
de livre vontade, que apenas espera
a aceitação, pela pessoa, que honra
mereceu, da parte de quem a concedeu.
Amar é ver o próximo como seu
semelhante, no repartir de sentimentos.
Não cabe aqui a inveja nem o estigma,
desses dois impostores, que grassam,
quais vermes, quando se lhes dá abertura,
para as suas vis e degradantes
Incoerências, ensimesmadas por um
ego doentio. Assim, devemos ter,
em nossa boca, a verdade, de um coração,
que se preocupa realmente com
os demais, que nos rodeiam, no dia-a-dia.
Uma simples palavra, um cumprimento,
no querer bem, de um bem-querer,
já faz feliz o dia, de alguém, que possa
estar só e necessitado, de um bem comum.
O Homem não foi feito senão para
amar, com todos os seus defeitos e
virtudes, que ele tenta, por tudo, melhorar.
E como somos falhos, porque humanos,
nunca devemos transportar, nossos
erros, para cima dos ombros, de outro
alguém, que, como nós, não é perfeito.
Saber assimilar, o que me parece um
consenso, é sinal de inteligência
e de bons valores morais, que se estão
a perder, nos tempos que correm.
É chegada a altura da necessária mudança!
Sairmos de nossa redoma de cristal,
para que alcancemos a paz preconizada,
pelos homens e mulheres, de boa vontade.
Jorge Humberto
03/09/11