Poemas : 

O ESTRANHO AMOR

 

O ESTRANO AMOR

O amor quando se realiza
não resiste a erosão do tempo.
Só o amor platônico da infância é eterno...

Depois de tantos desenganos,
o meu encanto infantil
pela minha namoradinha
do tempo de criança,
é dos meus escombros
a única coisa que sobrou...

Não sei onde ela se encontra agora,
nem sei se ela ainda vive, mas para mim
ela continua existindo com toda a emoção
do nada que é tudo e do nunca que é sempre...
 
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JBMendes
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Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 02/09/2011 19:28  Atualizado: 02/09/2011 19:28
 Re: O ESTRANHO AMOR
Eu sei , e eu li que não uma nota no fórum de como comentar poemas,mas aqui só me apetece dizer:que lindo teu poema ...
abraços
mary


Enviado por Tópico
karolis.br@sapo.pt
Publicado: 02/09/2011 21:24  Atualizado: 02/09/2011 21:27
Da casa!
Usuário desde: 17/04/2010
Localidade: Cascais. Portugal.
Mensagens: 368
 Re: O ESTRANHO AMOR
Cá está, mais um poema com a doce marca nostálgica!
De facto, o amor platónico da infância não é só eterno enquanto dura;é eterno porque dura pela eternidade.

Poema cheio de encanto e com um final muito filosófico:
"do nada que é tudo e do nunca que é sempre..."

Um bom momento de leitura.

Parabéns!

Carlos