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O sopro

 
 
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Fica na reentrância do penhasco
O sopro que de mansinho afaga a dor
e nas ervas que se soltam da terra
desenha-se a luz tremula do amor

É a chama que subjuga o sopro
onde sussurram os silêncios queridos
e nas ténues acrobacias sumidas
permanece cintilante na cor da vida

Derramam-se gotas vítreas
nos reflexos iluminantes da noite
são pérolas silenciosamente coloridas
que se perdem nas mãos da própria dor

E o sopro solta-se de mansinho
galopando no agitação do amor
afaga lentamente o teu rosto ferido
numa doce carícia trajada de cor

Escrito a 1/09/11
 
Autor
Liliana Jardim
 
Texto
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Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 01/09/2011 17:57  Atualizado: 01/09/2011 17:57
 Re: O sopro
Um sopro... um tenue brisa segue num beijo. Muito terno e belo este poema.

Obrigada pelo belo momento de poesia. Um belo afago.


Beijinhos

Beijo azul