Meu corpo dorido jaz numa cama
Minha mente, vagarosa, confusa, desorientada
Tenta se lembrar… onde estou? Quem sou? Quem fui?
Por quem bateu meu coração?
As lágrimas brotam dos meus olhos
Humedecem minha face inexpressiva
Outrora jovem, risonha, alegre… feliz
Sinto-me desfalecer
A artrose dilacera meus sentidos
Dificulta minha marcha...
E tu, estais aqui, oferecendo
A força do teu braço
A alegria do teu sorriso
O carinho do teu toque
A doçura das tuas palavras.
E eu pobre de mim
Volto a sorrir, a acreditar que estou viva
Estremece meu coração
Com o teu sorriso, as tuas palavras, o teu toque
E volto novamente a sonhar
Bem hajas.
Tu que cuidas de mim nesta cama do hospital.
A todos os enfermeiros,
Gente que cuida de gente
Escrito a 12/10/07