O amor torna-se tão repetidamente aborrecido.
Onde somos livres de nos apaixonarmos,
seja ele entorpecido,
ou mais vivo.
O amor é vivido da mesma forma por toda a gente,
as borboletas no estômago,
a felicidade de vislumbrar o objecto amado,
nem que seja por um segundo apenas.
As poesias ao amanhecer,
as serenatas,
o verso de sentir e tocar.
Trocam-se promessas infinitas,
caricias que desejamos que nunca acabem,
sorrisos, beijos...
Ou então na pior das hipóteses,
resta-nos chorar, espernear e sofrer
e ainda que pareça patético
obter nisso algum prazer,
isto se não formos correspondidos,
quando o coração teima
em querer amar sem poder.
Gatopreto