No desfolhar, de meus versos,
há jardins engalanados de flores,
rosas brancas, em toda a pureza,
que eu divido com quem me lê.
Meus olhos perscrutam a beleza,
em cada palavra escrita, e um rio
fulgente, dá-se ao meu espanto,
em emoções de galgos e de espuma.
Ondas cavalo, vão pelas margens
de meu coração, em verdes e azuis…
e barcos, correndo para a sua foz,
escorrem de meus dedos fiéis.
E numa realidade, que não se omite,
sinto da ilustre poesia o mister,
que com afinco honra meu trabalho,
que pela inspiração se espraia nas águas.
Desmaia, a horizonte, o vasto mar,
e o sol, no alto céu, é esta eterna espoleta,
que explode em mil sinfonias,
de cores e sons, em versos soltos.
Jorge Humberto
30/08/11