Prosas Poéticas : 

2: 20 h

 
Sou tantos eus, mas sou sozinha, sou tantos uns mas sou só uma. Indubitavelmente uma e apenas uma.
Porquê uma simplicidade tão complicada, como uma ventania que teima em nunca cessar.
O meu nada deixará coisas escritas, porque as palavras são os únicos pensamentos em que podemos tocar, porque ao escrevê-los, torna-mo-los mais reais que nós.
São pensamentos soltos que, acabam por ficar presos a uma folha de papel.
Acabo a viajar no tempo quando dou por mim a folhear este livro.
Muitos amores profundos, que se resumiram no mesmo objectivo, que no fim de escrito e chorado, acabamos por não dar mais valor, ao mesmo tempo que está guardado em algum lugar recôndito do nosso coração.
Olho para o amor porque não consigo desvendar os seus mistérios, quando penso, que já consegui desmontar a humanidade em coisas simples.
Vejo que chove e,que, a água bate na minha janela como uma poesia, que em qualquer momento acaba, a chuva cessa e o ser humano morre.
Penso sempre que tudo é efémero, e que possivelmente pertenço a um organismo qualquer.


Gatopreto

 
Autor
Gatopreto
Autor
 
Texto
Data
Leituras
661
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
2 pontos
2
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 30/08/2011 11:13  Atualizado: 30/08/2011 11:13
 Re: 2: 20 h
A chave está na "consciência", a janela através da qual a alma monitoriza as suas interações com o mundo.

Apreciei o seu texto de sobremaneira.
Aplaudo.

Abraço

Enviado por Tópico
Migueljaco
Publicado: 30/08/2011 16:28  Atualizado: 30/08/2011 16:28
Colaborador
Usuário desde: 23/06/2011
Localidade: Taubaté SP
Mensagens: 10200
 Re: 2: 20 h
Boa tarde Nobre poetiza, querer entender o amor, é perca de tempo, pois este não tem lógica, muito menos usa de sensatez, e o ser humano também como protagonista do amor carnal, é outra incógnita sem respostas precisas, parabens pelo seu sapiente poema, MJ.