A POESIA QUE EU ENTENDO E QUERO. (1)
(O PODER da POESIA)
Eu acredito que um poema
tanto pode enternecer docemente
como doer mais do que
um ferimento a bala...
por isso a poesia tem uma força oculta
que o poder material não acredita...
Sou um poeta pacífico
que acredita num Ser infinito,
que não teve princípio e nem terá fim,
por isso quero um poema
que venha livre como o vento,
sem passar pela censura
dos jornais e da televisão...
Eu quero um poema
que venha a serviço do povo
e não como instrumento das elites
e seja simples como uma partida de futebol
jogada na várzea!...
Eu quero um poema
que retire a venda dos olhos do povo
e o libere da iniquidade de todos os tempos,
quando muitos ilustres vão se apresentar
nus diante da humanidade!...
Eu quero um poema
que unifique a humanidade numa única idéia:
DEUS!