REMINISCÊNCIAS...
Um rio passou dentro de mim
Inundou impúberes sonhos ,
Tatuou minha pele,
Correu em minhas veias,
Deslizou inusitadas pedras, cascatas
O tempo era apenas uma quimera,
Não registrava os devaneios
Apenas passava, pachorrento
Embalado pelos sons do vento
A noite os vagas-lumens
Desfilavam uma luminosidade intimista
De pequeninas estrelas
A lua cheia dançava em suas águas,
Encurtava suas margens
fugia em suas correntezas,
brincava nessa liberdade bravia
Como cepo,fazia caneluras na terra
E passava, sem perceber
Que passava
Rosa Maria Souza Vaz
Goiânia,07/2011