A morte que morreu
Não era a morte
Era apenas
Um caminhar nesta vida
Onde a morte só renasce
Porque tem sorte
De conhecer
a morte certa
Duma vida
Em dores
Ou já sem dores
Virá a morte
Bordada em manto
de rosas e de vinhos
Que a possamos coroar
Cheios de sorte
Entre harpas
E janelas humedecidas
(o fim do poema é "E os beirais humedecidos" as janelas é só para abrir o caminho do poema)
Cristina Pinheiro Moita /Mim/