Na busca do amor real nesta nossa existência.
Hoje nem pais, nem filhos, nem avós, nem maridos e esposas, tem mais paciência, calma para poder ultrapassar as dificuldades da vida. A vida tem tantos Urubus negros, famintos pela sua caça, pela sua presa e a sua presa é tão fácil de morrer, desiste da vida.
Hoje nem os mestres, nem os professores, nem mesmo os alunos tem mais paciência para aprender as leis da vida.
Hoje nem os doutores, nem os enfermos, nem os curadores tem mais soluções para os grandes males da alma.
Hoje nem os padres, nem os evangélicos, nem mesmos os outros dirigentes de outras religiões, sabem o que falam, apenas trazem mais escuridão em todos os se baseando do medo e da ignorância de cada um. Usam da fé da ingenuidade de cada um, de preferência com os bolsos bem cheios senão não tem ajuda!
Hoje nem os políticos, fazem mais política, nem mais leis saudáveis, apenas aprovam leis que possam sair impunes de suas lambanças e de preferência com os seus bolsos bem cheios.
Hoje já nem existe a policia, nem mais o ladrão acho que é mais uma união de fato, pois já ninguém sabe quem é mais ladrão e impune e o que é a serio, o nosso protetor da real sociedade.
Hoje os brinquedos simples e divertidos foram banidos das casas, colocaram as armas, jogos mortais, a imoralidade da sociedade, incapazes de saber fazer a diferença entre certo e o errado Entre o que devia ter valor e não tem algum valor, apenas é uma chatice ou são cotas, velhos, chatos e ultrapassados...
Hoje os nossos avôs são incomodo, são estorvos, para serem despejados em algum lugar barato e sem condições humanas. Aqueles que nos deram o ser deram a vida a vida, deixaram os seus ensinamentos e que tudo fizeram pelos filhos ( muitas vezes passavam fome) mas sempre davam aos filhos. Hoje, eu duvido que no amanhã, no breve futuro de nossos netos, se falará assim dessas gerações futuras.
Os valores morais, os valores sociais, os valores das famílias foram-se como perdendo, dando-se valores ao supérfluo, ao materialismo e consumismo barato. Hoje os jovens trocam as famílias por uma pedra de crak, por um cigarro de maconha, não existe mais o toque, o abraço, as conversas, o respeito, aquele tempo dedicava e era sagrado para os filhos e vice-versa. Hoje o jovem espanca, rouba e mata sem precedentes, a jovem bebe desesperadamente, não se ama e nem se respeita mais, apenas se entrega a troco de algo...
Hoje as famílias se acusam mutuamente, as mães deixaram de dar atenção aos filhos, os guiar, educar com regras e uma indicação da espiritualidade, apenas vão para o trabalho, cafés e as suas preferências o lugar, que antes era sagrado, imaculado e puro deixou de existir na família, suas diretrizes são para marcas de roupa e calçado, sua estética e lutar com horas extras de trabalho para se manter acima do nível de vida do vizinho. A sua vaidade deixou de ser com a sua família e sim com o padrão de vida a ser mostrada a sociedade
Utopias, mitos, profecias, uma serie de coisas que pode ter ou não a sua veracidade, são os agentes condutores da nossa sociedade, hoje aquele que mais mente é aquele que mais lucra e o que mais tira proveito da sociedade, usando o desamor em tudo. A escuridão da mente humana é como um oceano contaminado de algas vermelhas e sedentas de oxigênio sufocando e devorando tudo que lhes parece à frente e deixando o planeta a vibrar de forma doentia, enganosa e contaminando e apodrecendo o que ainda se pode aproveitar de cada um.
Estranho o que nós nos tornamos, quando devíamos estar a progredir, evoluir e caminhar no amor e na luz, como nós seres humanos, temos as semelhanças tão parecidas com a dos caranguejos, andando para trás ou disfarçadamente para os lados, dependendo do melhor ângulo e lucro a tirar da situação vivida.
Do que somos feitos, onde reside a nossa força, a nossa esperança, porque estamos aqui neste planeta? Constantemente eu me pergunto e nem sempre as respostas chegam, sei que a seu devido tempo, eu irei descascar o abacaxi, mas sem a devida faca eu não o consigo. Ora as ferramentas da alma são essenciais para nosso desabrochar e aprendizado.
Eu sempre falo que nossa alma é um jardim, se bem tratado, será encantador, perfumado, ordenado, cheia de silencio e paz interior, onde a luz incide, transparece os nossos ideais, deixando-nos transmutar na esperança, evoluindo constantemente no amor incondicional e caminhando de mãos dadas com a nossa verdadeira essência e espiritualidade. Esta a melhor paz do mundo alguma vez alcançada, parem para pensar como seria este mundo repleto de seres assim? Um verdadeiro paraíso de amor..
Então eu me pergunto, constantemente, porque será que deixam de cuidar de seu próprio jardim e optam pela sujeira interior, deixando a preguiça tomar conta da racionalidade e se transformando em seres desprezíveis e sem uma réstia de luz e de bondade e apenas deixando-se afundar no lodo nauseabundo do mau caráter.
Será que o diabo é assim tão forte? Poderoso? Capaz de transformar esses seres e manobrar no desamor? Eu acho que não ele nada pode contra uma alma, contra um ser humano (todos temos uma parte de anjo e outra de demônio), mas sim a escolha de cada um, ele é totalmente livre para plantar searas de amor e paz ou searas de desamor e destruição...
Esta solidão que hoje habita em muitos corações, cuja duvida lança-se no caminho da escuridão e a falta de amor, a falta de atenção, a falta de educação, a falta de valores, a falta de toques e de calor humano é que torna a humanidade insaciável e injusta no caminho da busca do real amor.
Agora fica a pergunta básica aqui: Será que nos amamos verdadeiramente, a ponto de saber como amar os outros? Será mesmo que estamos aqui apenas para aprender a lidar com os outros? Ou para aprender a nos conhecer melhor e aceder a nossa verdadeira divindade?
Jesus disse na mais bela parábola: “Ama o próximo como a ti mesmo”
Resumindo faz a maior caridade de amor, cura te, respeita-te e ama-te, só assim poderás caminhar e evoluir na lei simples e basica do amor incondicional
Pausa para reflexão!
Betimartins
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