O Trem
Num instante seu olhar refletiu o sol...
Viu com olhos de criança,
O dia que começava...
Ouviu o som vindo da árvore,
Perdida no asfalto,
No grito estridente da ave desperta.
Sorriu do guarda que numa dança louca,
Gesticulava com maestria,
Ao som de buzinas estridentes...
De repente o lampejo (...),
O trem que desliza como uma cobra gigante!
Seus olhos antes risonhos se anuviam.
- Tia já andei de trem...
- Foi? Com quem?
-Pergunta a tia, intrigada.
- Com minha vó.
- E aqueles olhos até então de criança,
Virou olhar de “gente grande”
Jacydenatal
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