Poemas : 

Eis que ergo também, meus cornos

 
Resumidamente te pérfido em cada linha delicadamente és tu de mim que pinto
Eis que ergo também, meus cornos
e me relanço a qualquer cornadura madura
Não te colho já
Voltarei quando estiveres madura
Quando a chuva for sincera
E teus pés saírem da lama
Não te beijo agora neste dia de dissabor
Esperarei o mundo girar
Não serei eterno no eterno de ti
Nem firmarei promessas fúteis
Te beijarei sim quando o sol se deitar
Te amarei sim quando os oceanos secarem de tanto no rio chorar
e direi ao mundo guardo teus cornos
Pois eu utilizei os meus
Na liberdade que me foi concebida
Estas ai?
Oh faneca


 
Autor
Marujo
Autor
 
Texto
Data
Leituras
609
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
1 pontos
1
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
JBMendes
Publicado: 18/08/2011 17:53  Atualizado: 18/08/2011 17:53
Autores Clássicos
Usuário desde: 13/02/2010
Localidade:
Mensagens: 5222
 Re: Eis que ergo também, meus cornos
Querido poeta Marujo - Amigo que incertezas quânticas contém suas promessas de amor. Mas é um poema lindo no su surpreendente final...
Um abraçp fraterno
JBMendes