Vou escrever um poeminha para ti
Tão delicado quanto o teu sorriso
Que soe terno e que seja preciso
Como o bater de asas de um colibri
Vou escrever um poeminha para ti
Tão cativante quanto o teu olhar
Que evolua feito uma onda a saltar
Como a cantoria de um bem-te-vi
Vou escrever um poeminha para ti
Com as letras tiradas do meu coração
E a candura deu um infante que ri
Pronto! Este soneto eu ofereço a ti
Quereria ter tido mais inspiração
Perdão! Se não agradar-te o que escrevi
José Anchieta