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SÃO LUÍS (Quinto dia)

 
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SÃO LUÍS (Quinto dia)
 
SÃO LUÍS (Quinto dia)
(Jairo Nunes Bezerra)

O tema é sempre chuva!...É o que a vista divisa... E ao meu lado, totalmente nua e molhada se encontra a Valdete. A acariciei com carinho e ela, com toda viscosidade, retribuiu o meu gesto, oscilando um pouco. Para quem não sabe, a Valdete é uma pequena romãzeira, planta predominante na região Nordestina. Ao seu fruto, em forma de maçã, é
atribuído a cura de várias mazelas. E dizem que ela traz felicidade. Pra mim, até
agora, apenas chuvas, antecedidas por estrondos de trovões. Mas sou paciente e aguardarei
o futuro, que poderá ser promissor. E a chuva continua a cair em ritmo mais forte. Ouço uma buzinada. Embaixo o motorista do carro acena. É hora de ir atender mais um compromisso. O destino deste è um almoço na casa do comandante aviador, Pantoja.
O almoço promete. Anteciparam o acontecimento: Churrasco regado a vinhos e outras
Bebidas. Sei que na evolução da mastigação, o assunto serão os vôos recentes, com
suas peripécias. Comparecerá também ao almoço o Comandante da Aeronáutica, Senhor
Nilton Fernandes e esposa. O momento promete!...E o poeta não vai fazer-se de rogado:
Vai pousar suavemente sobre a picanha. (para quem não sabe: A picanha é o melhor
do vacum, aquela parte mole e saborosa). Até amanhã!...





 
Autor
Jairo Nunes Bezerra
 
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