ESCONDERIJO do TEMPO
Aonde teriam ido parar
os meus sonhos de criança,
depois da transformação,
já que nada se acaba
tudo se transforma ?
Pensei, repensei
pedi auxílio para os poetas mortos,
até que em fim descobri :
Estão escondidos
dentro de mim mesmo
e, pelo vão da janela
da minha alma,
ficam me espiando enquanto escrevo
aquele poeminha que fala
de lágrimas derramadas
no riacho onde existia um borboletário
e a gente pescava lambaris
de lombo dourado...
É verdade: Nada se acaba!...