SÃO LUÍS (Nono dia)
Alvorada aterrorizante!...O trovejar nada devia a guerra da Rochinha: Era artilharia da pesada... Depois a chuva copiosa persistiu até às sete do matinal. Mas os trovões continuaram embora em intervalos maiores. E o poeta, que pretendia rever as paisagens deslumbrantes dos lençóis Maranhenses, optou por visitar o Centro Espacial de Alcântara, em vôo pela Base Aérea. Amanhã, se o tempo mudar, o seu destino será Barreirinhas, que
é a porta de entrada para o Parque Nacional dos lençóis Maranhenses. É o único “deserto”
do País, só que chove 300 vezes mais do que no deserto do Saara, daí a existência de várias lagoas de água doce entre as dunas, que ali chegam a atingir mais de 120 metros
de altura. Milhares de turistas, originados de vários países, já deixaram no local as marcas de seus pés. O prato da região sempre é o peixe, camarão, sururu, carne de caranguejo e até bode na brasa. Dizem que ali figura o Paraíso. Digo apenas... É de beleza exuberante! Minha pretensão é viajar quinta-feira, próxima, a Fortaleza, onde já existe reserva de hotel.
É outra cidade turística com destaque do seu folclore e mesmos pelos seus pratos regionais, onde o peixe ocupa o primeiro lugar. Lá, pretendo conhecer todas as atrações,
mormente as regiões detentoras dos raios solares. A chuva voltou e os respingos d água já me atormentam. E aqui do terraço “Consentâneo” me despeço. Até breve!...