Entre desígnios, carmas, batalhas
Minha alma chora, friamente
As batalhas foram arrebatadoras
Apenas deixei as armas do amor
Em meu leito angelical, sou mortal
Trago dentro de mim parte da luz
Outra está obscura, ausente por ai
Entre pensamentos furtivos, alienados
Cravada de dúvidas, tantas incertezas
Quero mudar, quero abraçar o tempo
Desabrochar como uma flor branca
Pode ser a flor do campo, a silvestre
Que se balanceia sobre o vento, feliz
Tão pequenininha e ninguém a enxerga
O beija-flor vai delicadamente sugar
Todo o seu néctar, toda sua essência
Parte de mim está feliz, mas outra, não
Mas minha alma é mais vasta, densa
Quer mais de mim, quer vida e sensações
Quer viver de sonhos, a minha historia
Quer tragar a escuridão. Rapidamente
Acender a luz, saciar de luz pura, a luz
Que meu aprendizado devora friamente
Como eu me invejo por ter vivido a vida
O tempo galopou as teias da ignorância
Os ponteiros perderam a graça de baterem
Pois as rugas já invadem o meu corpo cansado
E minha alma, não para de chorar por ti, amor...
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