Partam-me as pernas,
E eu continuarei a andar,
Tirem-me a voz,
E vão me ouvir gritar.
Nada que façam me ira parar,
Nem que me tirem a dor,
Eu continuarei a sangrar,
Nem que me digam as respostas,
Eu vou continuar a perguntar.
Faço o que faço,
Sem nunca mudar,
Podem tentar mil como tu,
Serão mil a falhar.
A mim ninguém me muda,
Bem podem tentar,
Tenho uma vontade de ferro,
Vontade ardente, que te vai queimar.