Ouvimos o jazz vindo das ondas do mar,
que nos ilumina a mente numa vertigem de lembranças descontentes,
deambulantes nos passeios vagos.
O sol põe-se sobre os nossos risos soltos no vento,
quentes de alegria numa correria que se alastra até ao pontão.
Calamo-nos adormecidos numa dose de droga que nos asfixia a alma e enche os olhos de vermelho.
Ficamos horas deitados sobre o sentimento da areia lisa,
levada pelo vento que nos assalta os cabelos.
A praia torna-se casa, um espaço nosso, crescente num ápice nosso, numa memória nossa, que nos abre as asas para a imaginação.
Latido de ondas.
Dormimos, agora.
les fleurs mortes.