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P03tiza | Publicado: 14/08/2011 15:05 Atualizado: 14/08/2011 15:05 |
Membro de honra
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Re: Caderno...
André, muito boa tarde! (:
Muito interessante, gostei muito, como sempre, é inevitável(: Poderiamos ver esse caderno como um livro incompleto, de bolso constantemente em mudanças, com memórias e registos de toda a nossa vida? Então podemos dizer que é de memórias. Se o dissemos porque não ver esse caderno como a nossa memória? Foram exactamente estas as perguntas que coloquei e assim vejo esse caderno, como o coração da tua memória. Como se fosse as placas de memória de um computador, aquela peça essencial para manter tudo 'vivo'. E assim escreves, na tua memória. Memórias gravadas apartir dos cinco sentidos, causadas pelas sensações e armazenadas naquele coração da tua memória. E nesse mesmo constam memórias muitos diversas que se contrapõem, tais como: (in)felicidade, (in)justiça, (in)util, (in)capacidade, (des)conhecido, (in)compreensão etc. Memórias constantemente perseguidas pelos seus malditos prefixos... e inevitávelmente adjuntas. Gostei do facto de teres falado para o teu caderno. Na minha perspectiva é como se, se travasse uma batalha dentro de ti, em que falavas tu e as outras vozes. É essa conversa com a nossa memória que nos faz entender que podemos trazer a realidade para dentro de nós e fazer com que seja eterna. Mas, nem sempre isso é uma vantagem... pois, por vezes esta mesma torna eterno o que a corrói... Como se houvesse nesse momento uma quebra de electricidade e o computador se estivesse desligado. Ao retomar a memória terá de combater o encerramento inesperado e recuperar os dados. Bem eheh acho que já me começas a influenciar(: É importante frisar que essa pena com que escreves é aquela que dá voz ao teu coração, é a tua alma, como tão bem disseste. Abraços, P03tiza/Rute. |
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