(In)Segurança.
Antigamente, nossos avós conversavam sentados em suas cadeiras, tranquilos, em frente às suas casas.
As crianças brincavam e se divertiam nas ruas.
Hoje, nossas crianças se reúnem ainda, nas lans houses.
Escuras.
Viciantes.
As ruas estão inseguras, violentas, de dia e de noite.
As brincadeiras inocentes foram substituídas pelos jogos on line.
Horas de lazer (?).
Neurônios que se vão...
Internet em conteúdo integral.
Matrimônio (casamento)
Antigamente, havia traição mas hoje ela não se restringe ao mundo real.
Ela invadiu o virtual.
Msn, e-mails, salas de bate-papo.
Adúlteros(as) virtuais que não têm coragem de concretizar fantasias.
Imaginação correndo solta.
O fim? Nem sempre é agradável.
Céus (oh, céus!)
Antigamente, o avião era o meio de transporte mais seguro.
Hoje, tem sorte quem chega ileso ao seu destino, depois de um vôo pelo espaço aéreo brasileiro. No meio das nuvens, pode-se encontrar um urubu.
Controladores aéreos, sem controle.
Caos aéreo.
O progresso está nos matando?
Geleiras derretem...é o aquecimento global.
Guerras.
Terrorismo.
Medo.
Ainda há amor?
Solidariedade?
Compaixão?
Sim.
Ainda existem humanos que choram com e por outros humanos.
Mas chorar não é suficiente. É preciso agir.
Só ações causam reações.
Reações em cadeia podem mudar o mundo.
Cláudia Banegas
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