Tempestade na mata
Quando a tarde desce e a mata escurece
Os insetos zumbem por fazer muito calor
Neste momento o matuto faz a sua prece
E pede que aos bichos Deus seja protetor
Vem uma tempestade de raios e trovões
E vai devastando a grande mata sombria
Os galhos estalam e caem pelos sertões
Não agüentam o tranco da forte ventania
As árvores até se curvam e se farfalham
Soltam folhas que se juntam às palhas
E rodam no céu, como as aves indefesas
Mas com o tempo a mata vai se acalmando
A procura dos ninhos as aves retornando
E caem nesta hora chuvas tão intensas.
jmd/Maringá, 12.08.11
verde
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