Folheando o velho álbum Hélio encontrou uma foto já esbranquiçada do cristo, suas crinas ainda loiras do verão quente que fez aquele ano, o sorriso amarelo se perdia em meio à imensidão azul (visão espetacular) ao seu lado Ella deslumbrada com o ir e vir dos carros daquela cidade (é incrível como não pararam), Ella também se foi, como Hélio 1, Hélio 2, Hélio 3 e Ella 2, cada um pegou seu bilhete e segui...
Eu também quis seguir, sempre com pressa, sempre correndo, dei de cara na parede de vidro desse aquário, fiquei preso nessa bolha, habitada por mim e por minhas memórias.