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CASCATEANTE

 
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CASCATEANTE
 

CASCATEANTE


Voltou a chover!...As águas aos borbotões correm pelas ruas. Vejo a cachoeira em sentido horizontal. Não sei o seu destino. E também não sei o meu. Apenas medito. E na minha meditação vejo jardins repletos de rosas de cores variadas. Uma delas se destaca. Não sei a sua classificação, apenas que é azulada e tem forma de estrela. Também sei que ela não é do Nordeste. E continuo a meditar e a sonhar com coisas belas. As minhas fantasias criam asas e desaparecem no horizonte. Volto á realidade. E esta não é aquela. Há uma tristeza envolvente inexplicável, mas que influencia o meu viver. E as águas, aos borbotões, continuam a correr. E volto a meditar. Gotas d águas correm pela minha face. E não me expus à chuva! E, quase sem querer, inebriado pelo momento, canto baixinho: “E eu poeta solitário da noite/ Com meu violão em pernoite/Apenas revejo o luar”. Parte de uma poesia ritmada, feita há alguns meses. E ainda continua a chover!...

 
Autor
Jairo Nunes Bezerra
 
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Enviado por Tópico
Migueljaco
Publicado: 10/08/2011 16:24  Atualizado: 10/08/2011 16:24
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 Re: CASCATEANTE
Boa tarde Jairo, seu personagem vive um momento hibrido entre bucólico, e melancólico, parabens pelo seu instigante poema, MJ.