Esse fio desleixado que na lonjura se fez
Tornou geométrico o lado oposto de uma costa castigada
De sal se toma o gosto assimétrico da mentira
Dos polos opostos outros olhos miram o lado de lá
Nada é como é, nada se conhece
Porém ao sermos todos alinhados numa linha branca
Nunca se vai saber se é céu ou mar o nosso julgar
Apenas olhamos, olhamos, olhamos...