Por que no Brasil tudo é ao contrário?
Não é de hoje que percebemos que no nosso país as coisas giram de modo contrário aos dos outros países, tido sempre como um povo alegre, irreverente, esperto e tudo que a “Lei de Gerson” possa proporcionar.
A nossa sociedade acostumou-se a ter pessoas “espertas” levando vantagem em tudo, isso estendeu-se para todos os nossos setores, a coisa foi se avolumando, cada um usando um artifício diferente para conseguir tudo, emprego, saúde, fama e tudo que possamos imaginar.
Imagine só que nesse contexto, a saúde foi para o “beleléu”, quem tem plano ou seguro de saúde conseguiu parcialmente resolver o problema; na educação não deixou de ser diferente, quem pode, coloca seus filhos na melhores escolas, quem não pode, o jeito é entrar mesmo na escola pública e tentar a sorte, para ver se vira um jogador de futebol, um modelo, nem precisa se capa de revista ou alguma top de linha.
A nossa educação foi definhando, as faculdades caindo a sua qualidade, entrando todo tipo de gente despreparada e saindo assim também; a nossa cultura foi se diluindo, dissolveu-se tanto que as grandes músicas que realmente tornaram-se um legado para a humanidade, transformaram-se em verdadeiros hinos.
Mesmo assim a música não ficou estagnada, ela somente deteriorou-se transformada em diversos ritmos como o pagode baiano, verdadeiras “odes às pornografias” cantigas sem nenhuma letra ou poder de reflexão, é só “tapinha ali” , remelexo aqui, gritaria acolá, e o povão em sua grande parte adora, pois não precisa pensar somente “rebolar” , para não dizer outra coisa.
Muitas pessoas ainda protestam contra a coragem da deputada Luiza Maia ao perceber que o governo ainda compactua com toda essa pornografia auditiva, patrocinando a libertinagem.
Setores da imprensa claro que vão rebates, pois a indústria fonografia que patrocina a programação iria ter prejuízo; Estão apelando até dizendo que desde Luiz Caldas o nosso Axé é isso, contudo, esquecem de lembrar de bandas como Reflexo, Olodum e outras tantas que mostram que a cultura da Bahia não é somente baixaria.
Enquanto o povão protesta, a sociedade esclarecida se cala, erroneamente, temos que gritar sim, temos que apoiar atitudes como a dessa valorosa deputada, pois enquanto o povão desce a ladeira com toda essa gritaria pornográfica, a verdadeira cultura literária e musical da Bahia, esconde-se nos becos e bolsões de escritores, sites e livros, sem nenhum patrocínio.
Marcelo de Oliveira Souza
Por que no Brasil tudo é ao contrário?
Não é de hoje que percebemos que no nosso país as coisas giram de modo contrário aos dos outros países, tido sempre como um povo alegre, irreverente, esperto e tudo que a “Lei de Gerson” possa proporcionar.
A nossa sociedade acostumou-se a ter pessoas “espertas” levando vantagem em tudo, isso estendeu-se para todos os nossos setores, a coisa foi se avolumando, cada um usando um artifício diferente para conseguir tudo, emprego, saúde, fama e tudo que possamos imaginar.
Imagine só que nesse contexto, a saúde foi para o “beleléu”, quem tem plano ou seguro de saúde conseguiu parcialmente resolver o problema; na educação não deixou de ser diferente, quem pode, coloca seus filhos na melhores escolas, quem não pode, o jeito é entrar mesmo na escola pública e tentar a sorte, para ver se vira um jogador de futebol, um modelo, nem precisa se capa de revista ou alguma top de linha.
A nossa educação foi definhando, as faculdades caindo a sua qualidade, entrando todo tipo de gente despreparada e saindo assim também; a nossa cultura foi se diluindo, dissolveu-se tanto que as grandes músicas que realmente tornaram-se um legado para a humanidade, transformaram-se em verdadeiros hinos.
Mesmo assim a música não ficou estagnada, ela somente deteriorou-se transformada em diversos ritmos como o pagode baiano, verdadeiras “odes às pornografias” cantigas sem nenhuma letra ou poder de reflexão, é só “tapinha ali” , remelexo aqui, gritaria acolá, e o povão em sua grande parte adora, pois não precisa pensar somente “rebolar” , para não dizer outra coisa.
Muitas pessoas ainda protestam contra a coragem da deputada Luiza Maia ao perceber que o governo ainda compactua com toda essa pornografia auditiva, patrocinando a libertinagem.
Setores da imprensa claro que vão rebates, pois a indústria fonografia que patrocina a programação iria ter prejuízo; Estão apelando até dizendo que desde Luiz Caldas o nosso Axé é isso, contudo, esquecem de lembrar de bandas como Reflexo, Olodum e outras tantas que mostram que a cultura da Bahia não é somente baixaria.
Enquanto o povão protesta, a sociedade esclarecida se cala, erroneamente, temos que gritar sim, temos que apoiar atitudes como a dessa valorosa deputada, pois enquanto o povão desce a ladeira com toda essa gritaria pornográfica, a verdadeira cultura literária e musical da Bahia, esconde-se nos becos e bolsões de escritores, sites e livros, sem nenhum patrocínio.
Marcelo de Oliveira Souza