Poemas -> Saudade : 

Saudades lançadas ao mar numa garrafa de Baileys …

 
Tags:  dor  
 
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~


Open in new window




Saudades
Troviscam como passos
Assustados
Na calçada de um jardim.


Saudades das tuas sardas, dos cabelos entornados de cenoura…


Saudades dos teus beijos, alagados
Dos abraços em estaca, durando horas,
Até que o olhar fechado,
Ganhasse os corais da praia …

Saudades em forma de farpas
Suicidando os vazios descobertos ….

Promessas ruindo como muralhas
Nestas cartas guardadas como tesouros
No mais íntimo dos segredos …



P.S:
Cada vinco de papel traz uma marca tua, que reveste de atlântico as reticências do coração…
Mesmo assim construi uma fortaleza de granito para suster a distância, acabei apaziguando a alma, mas não a recordação oceânica dos teus olhos …





Open in new window

Musica – Enya - Dances with wolves.
 
Autor
~~~~`+´~~~~
 
Texto
Data
Leituras
3963
Favoritos
2
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
29 pontos
13
0
2
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 09/08/2011 21:46  Atualizado: 09/08/2011 21:46
 Re: Saudades lançadas ao mar numa garrafa de Baileys …
Quanta saudade e ternura nestas letras doridas.

Um belo poema.

Beijinhos.

Beijo azulOpen in new window


Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 09/08/2011 22:13  Atualizado: 09/08/2011 22:13
 Re: Saudades lançadas ao mar numa garrafa de Baileys …
Clama alto teu poema
um prazer esta leitura.

obrigada por seu carinho
lá no meu cantinho.
Isa


Enviado por Tópico
Ghost
Publicado: 10/08/2011 03:51  Atualizado: 10/08/2011 03:51
Colaborador
Usuário desde: 09/04/2011
Localidade: Lisboa, Portugal
Mensagens: 1820
 Re: Saudades lançadas ao mar numa garrafa de Baileys …
Saudades desse amor que ficou no coração, que ainda relembra e dói .
Beleza de versos.
Abraços e Felicidades.


Enviado por Tópico
Transversal
Publicado: 10/08/2011 05:01  Atualizado: 10/08/2011 05:01
Membro de honra
Usuário desde: 02/01/2011
Localidade: Lisboa (a bombordo do Rio Tejo)
Mensagens: 3755
 Re: Saudades lançadas ao mar numa garrafa de Baileys …
“Apaziguando a alma,
Em cada vinco de papel a recordação
Recordação oceânica dos teus olhos,
(Nestas) Saudades,
Até que o olhar fechado (pelo beijo)
Ganhasse os corais da praia.

Promessas nestas cartas
Ruindo,
No mais intimo dos segredos
Nestas saudades que troviscam
Como passos assustados,
Suicidando os vazios descobertos “

(Words cannot explain...)

Magnificas as tuas palavras.

Abraço te


Enviado por Tópico
Vania Lopez
Publicado: 11/08/2011 00:57  Atualizado: 11/08/2011 00:57
Membro de honra
Usuário desde: 25/01/2009
Localidade: Pouso Alegre - MG
Mensagens: 18598
 Re: Saudades lançadas ao mar numa garrafa de Baileys …
Qualquer palavra minha será pouca (nem que tente). Tenho a alma arrebatada aqui... Profundas mãos que inquietam a poesia e alma. Obrigada. bjs


Enviado por Tópico
AdTe
Publicado: 13/08/2011 03:53  Atualizado: 13/08/2011 03:53
Da casa!
Usuário desde: 28/03/2011
Localidade:
Mensagens: 338
 Re: Saudades lançadas ao mar numa garrafa de Baileys …
Amar na medida do Limite, com base no eterno, com doses de carinho e paixão avassaladores...

fazem-me deparar com um Poema perfeito,
um amor-perfeito,
um querer "que quero mais que tudo", consciente que tudo é imenso mas não supera o querer!!
e sigo sorrindo com o sentimento de ter amado a sua escrita!

Beijinho


Enviado por Tópico
RayNascimento
Publicado: 13/10/2013 23:51  Atualizado: 13/10/2013 23:51
Membro de honra
Usuário desde: 13/03/2012
Localidade: Monte Roraima - tríade fronteira Brasil/Guyana Inglesa/Venezuela - - Amazônia - Brasil
Mensagens: 6573
 Re: Saudades lançadas ao mar numa garrafa de Baileys …
P.S:
Cada vinco de papel traz uma marca tua, que reveste de atlântico as reticências do coração…
Mesmo assim construi uma fortaleza de granito para suster a distância, acabei apaziguando a alma, mas não a recordação oceânica dos teus olhos …

Um cantar que doí n'alma gélida de um ser que vive a dubiedade
Esculpida na dor de perder um grande amor pro luto.
Um perder mais difícil de aceitar.
Num vivificar sua existência arrancada e dilacerada pela dor...
Sinto o sufocar de teus versos em meu peito.
Ray Nascimento

Open in new window