Anonimato
Vou fazendo a passagem na terra
Como alguém escondido no mato
Vou vivendo sempre no anonimato
Como vive na selva uma besta fera
Apesar de me comunicar na internet
Gosto mais dos campos e da serra
Não sei o que da vida me espera
Parado, meu barco não ganha frete
E quando anoitece aqui no sertão
Eu sinto mais de perto a solidão
Vendo a lua se espelhar lá no lago
Mas a casinha que me dá abrigo
Parece que às vezes sofre comigo
Toda a dor e a tristeza que trago.
Jmd/Maringá, 09/08.2011
verde
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