Visto-te de gardénias e de nardos,
voluptuosas sedas e veludos,
que enchem meus olhos de uma
beleza sem par, que eu tomo para mim.
Companheira tu és, nos meus dias
mais tristes, em que o sol se desvanece,
e busca a linha do horizonte, para
se esconder de mim, quando a tarde vem.
Mas logo teu ser carinhoso se acerca,
e de sorriso nos lábios, me defines,
como aquele, que se julgando perdido,
encontra no teu beijo a solicitude diligente.
Grande é a paixão que me delimita,
ao teu ser super cuidadoso e apaixonado,
e que me faz extremamente extremoso,
com todo o desvelo, advindo de minha alma.
Jorge Humberto
08/08/11