Despi as roupas do meu corpo físico
Bebi o fel dos injustos, seria dos justos?
Não sei! Eu queria saber, mas não sei!
Quis arrumar as palavras cheias de mágoa
Não foi capaz, chorei, embarquei na dor
Deixei que a penumbra invadisse a alma
Apenas o meu coração chora de desamor
Quem te manda ser sonhador? Quem!
Foi o maldito que te iludiu, ele te matou...
Roubou-te os sonhos, roubou-te as palavras
Despiu-te da poesia, oh! Malfadado destino!
Oh! Musa dos meus sentimentos que te foste
Pintaram os teus sonhos a preto, dilapidaram
Como um diamante bruto, que os transformaram
Seu coração, suas inspirações, seus pensamentos
Quiçá um dia, sejas liberto, oh! Poema de amor
E minha alma apenas vagueia por ai, sofrendo
Buscando o meu poema, aprisionado e amordaçado!
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